Junior lança "Solo" o volume 1 do seu primeiro disco pós Sandy e Junior

Aconteceu a tão esperada coletiva de imprensa de lançamento da primeira parte do primeiro albúm do Junior, intitulado de "Solo"
Aqui no Yeeaah você confere agora, as principais respostas do Junior a respeito do seu novo projeto, a carreira, inspirações e nova fase:

O álbum teve um dia D?
"Teve um momento de click e foi em cima do palco. Nossa História foi muito reveladora. Ajudou a clarear a visão para muita coisa. Ajudou a me entender, de fato".

Pandemia
"Foi um momento muito difícil, o começo da pandemia. Eu estava em conversas com a gravadora. Num formato bem diferente do que acabou sendo. As coisas não são por acaso e levou o tempo que precisava levar."


Como ser pai te influencia a compor?
"A paternidade aflorou e descobri outras formas de amor. E eu tive contato com as minhas emoções. A Lara chegou durante o processo do disco. É inevitável que essas emoções intensas, como o nascimento de um filho, ficam na gente."

O Dom
"Eu me sinto muito conectado com o meu avô materno, com o pai, com a música. Aprendi muito violão com o meu avô. Nesse caso, estou falando de amor de pai e filho. Fiz essa música com o meu pai pensando no meu filho (Otto). E tem potência muito grande para mim".

"A formação da equipe musical no álbum foi um pouco de networking. Um conhecia o outro, alguns chegaram por meio do Instagram e foi juntando a "turma". É um dos grandes prazeres do projeto, conectar com uma turma tão massa".

'Sou' lembra o estilo do Jão e tem citação de Cotidiano (Chico Buarque). Quais foram as suas influências no volume 1?

Eu ouço muitos sons diferentes e acabando sendo influenciado por décadas por bandas, artistas. Comecei por isso".


"Quero fazer pop, tem que ter sintetizadores que eu gosto, tem que ter música orgânica. Quais foram as décadas que mais me encantam? Fim dos anos 70, 80, anos 90. Se eu pegar o tempero dessas fases, vou formando o som. Eu ouço muita coisa. Led Zeppelin, Prince, Michael Jackson."


Como foi o processo criativo de Dom e Novo olhar, inspiradas nos filhos?
"Liguei pro meu pai e falei que queria cantar uma música pra cantar de abraços abertos. Queria essa energia. Passou uns dias e ele me mandou uma parte de "Dom". Eu li e pensei no meu filho".

"Novo Olhar eu já tinha feito uma base principal. Não tinha letra ainda. Como eu já tinha feito uma música para o Otto, quis fazer uma para a Lara. Aí, fui fazendo a letra. Não estava gostando da letra e dei um toque no Thalles e ele me ajudou nessa".

Uma música que define o Junior em sua essência:
Acho muito limitante. Não foi à toa que escolhi #DeVoltaPraCasa para ser a de trabalho. Ela dá uma boa pincelada do que o disco é. É uma letra bastante pessoal. Eu escolhi essa como a primeira. Mas essa música é só uma parte".


Como foi estar com a Sandy no álbum?
Gravei o disco no estúdio dela. No meio do processo da gravação, 'Foda-se' já tinha essa cara, musical. Nessa parte que a Sandy colocou a voz onde eu cantava. O Vassão, deu a ideia de colocar a Sandy na parte "em perfeita harmonia".

'Imagina a Sandy cantando foda-se?". Daí, gostei, ela desceu, gravou. Foi massa. Tudo mundo curtiu. Tem esse momento gravado.


Quais mágoas você tem na sua carreira e se você já superou?

"A 'foda-se' eu fiz a base dela toda instrumental e me veio a ideia de fazer uma música falada. Comecei a pensar em um texto que justificasse a potência de ter no meio do disco uma música falada".

"Aí, lembrei que vi no Instagram um post do Dani Black recitando um texto que ele escreveu. Fiquei impactado com o assunto. Estávamos compondo coisas juntos no processo. Dei um toque e pedi para musicar esse texto dele."

"Na verdade, essa música não trata tanto das mágoas específicas. Ela trata da cura. Chega uma hora que a gente entende "foda-se", de fato. Estou beirando os 40 anos e tem uma hora que a gente entende o que importa e o que não importa".

"Não sei se hoje em dia eu tenho mágoas. Eu tenho minhas marcas, minhas cicatrizes!"


"Eu participei de encontros de composição. As composições foram acontecendo. Muita gente que estava no camp e eu não conhecia. Muita coisa saiu das coisas que eu tinha falado. Eu tinha feito um camp anos antes para o meu projeto de música eletrônica, muito menor."
 
"Fiz contato com a Bibi, que encabeça esses camps (e trabalhou com a Sandy em NVE2), me apresentou parte das pessoas que trabalharam nas letras. Ela foi muito cirúrgica em quem levar para esse camp. Foram cinco dias desse processo e fizemos mais de 30 músicas."
 
"Eu sinto que, com esse projeto, criei um ambiente com vontade de estar. Senti isso na turnê Nossa História, de um lugar que eu me sentisse preenchido. Eu entendi que eu sou pop. Fui formado assim e essa é a minha escola. Me sinto de volta, em casa."

Escolha da Gravadora
"Acabei me desencanando da gravadora e tudo virou uma distribuição da Virgin. Fiquei um bom tempo sem nem pegar em um violão, nem nada. Estava sem estúdio... Foi um processo para sair desse lugar obscuro e a música me salvou, mais uma vez."

"Eu entendi o meu disco e sobre o que ele falava três anos após o processo".

"Eu fiz um som que eu queria ouvir. Meu principal objetivo é me realizar fazendo esse trabalho e o resto é consequência".

Uso da internet na era pós-S&J
"O mercado tá diferente, a maneira de divulgar o trabalho. Então, exige uma atualização. Conto com uma equipe massa, contribuo o máximo possível com a minha criatividade, pensamos em um monte de ideia até chegar a esses vídeos, a essas ações".

"CD não sei se é possível. Mas tenho vontade de ter o disco em vinil."


Como será a distribuição do show? Como está se preparando?
Eu gosto muito de fazer show. Muitas músicas que estava criando já me sentia lá (no palco). Ainda não tive tempo de preparar o show. Ainda tenho que finalizar o "volume 2" e isso deve levar um tempinho.

"Pretendo lançar o "volume 2" no primeiro semestre e, aí, vir com os shows. Para ter todo o repertório.

"Pretendo manter minha relação com os instrumentos em shows, mas meu foco é outro. Mas devo focar mais no papel de cantor, até porque estou sozinho lá na frente".


Solo, volumes 1 e 2, terão ao todo 23 músicas, considerando dois interlúdios.

Confira capturas de imagens da coletiva de imprensa:






Imagens: Junior Lima / Divulgação
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